Saiba quais foram as demandas por imóveis de alto padrão, as surpresas e os desafios deste primeiro semestre do ano
Desde o início da pandemia no Brasil, por volta de fevereiro do ano passado, o mercado imobiliário tem se comportado de maneira bastante imprevisível. Ainda assim, é possível dizer que o segundo trimestre de 2021 tem se mostrado no mínimo surpreendente. “O que mais surpreendeu, obviamente, foi nossa performance, em termos de faturamento”, conta Marco Túlio Vilela Lima, CEO da Esquema Imóveis. “Estamos fechando o primeiro semestre tendo atingido aproximadamente 90% da meta estabelecida para o ano inteiro. Nossa projeção é de um crescimento da ordem de 20%, quando comparado à meta do ano anterior. Esse desempenho foi muito além das nossas expectativas.”
De acordo com Túlio, o primeiro trimestre do ano já vinha se mostrando surpreendentemente positivo e o segundo manteve esse ritmo. “Não podemos comparar este trimestre ao mesmo período de 2020, quando estávamos bem no início do lockdown e da pandemia no país. Naquele momento absolutamente atípico, todo o mercado parou, enquanto as pessoas tentavam entender o que estava acontecendo e se adequar àquela realidade”, aponta. “Mas, observando os números, percebemos que a quantidade de transações foi quase 300% superior à do mesmo período no ano passado, inclusive com tickets médios maiores.”
Quanto ao tipo de imóveis mais procurados, neste trimestre, Túlio comenta que o movimento em busca de produtos como casas e coberturas permanece semelhante ao do início do ano, ainda muito forte, e o perfil dos clientes também se mantém. “Este trimestre vem, basicamente, acompanhando o anterior, e não percebemos nenhuma mudança significativa. Mas acredito que as casas de campo (a segunda moradia), que tiveram um boom no último ano, não serão mais tão procuradas.
Para o CEO da Esquema Imóveis, a pandemia ainda impacta o mercado imobiliário. “Acredito que, enquanto não tivermos voltado para uma vida sem restrições, em termos de viagens (principalmente para o exterior) e entretenimento, isso continuará impactando as escolhas de consumo das pessoas”, observa Túlio. “Durante o isolamento social, o que percebi foi que, em função do home office, as pessoas passaram mais tempo dentro de casa e o foco da vida se tornou esse ambiente, as condições de moradia, fazendo com que o consumidor buscasse novos espaços. Isso trouxe também novas necessidades, novos desejos vinculados à residência: seja uma reforma, seja mudar para outro imóvel. A partir do momento em que as coisas começarem a voltar ao normal, talvez os clientes passem a manifestar outros interesses.”
Com relação a previsões para o próximo semestre, Túlio afirma que tudo irá depender da evolução do quadro da pandemia. “A tendência é de que o mercado não mantenha esse aquecimento e que voltemos a um patamar mais equilibrado de oferta e demanda”, ressalta. Contudo, se o último ano nos ensinou algo, certamente foi o fato de que acontecimentos imprevisíveis podem nos surpreender a qualquer momento, o que apenas reforça o quanto é importante estar sempre inovando e apostando na criatividade, especialmente quando se trata do segmento de alto padrão.
Nesse sentido, entre as novidades do segundo trimestre na Esquema Imóveis está o fato de que a empresa investiu em uma nova área, a de lançamentos imobiliários. Neste primeiro momento, o foco do trabalho tem sido estabelecer bons relacionamentos com as incorporadoras parceiras e escolher os produtos adequados, mas a expectativa é de que os lançamentos, no segundo semestre, representem 15% do volume total de vendas da Esquema Imóveis.
A empresa também lançou, neste trimestre, o Clube de Oportunidades. Trata-se de um seleto grupo, que recebe, em primeira mão, informações sobre imóveis que passaram pela avaliação de especialistas em cada uma das regiões onde estão localizados. Para que sejam considerados oportunidades, são analisadas características como: localização, preço abaixo do mercado, escassez do produto, oferta x demanda, entre outras.