Entenda o que mudou na demanda por coberturas e confira as dicas da corretora Paula Biagi para quem busca morar nas alturas
Nos dias de hoje, quem não gostaria de morar em uma cobertura, com acesso a uma área externa agradável, com plantas e opções de lazer, além de vista privilegiada da cidade? As coberturas de prédios residenciais acabaram se tornando itens em grande demanda, desde o início das medidas de isolamento social. “Houve uma corrida por esse tipo de imóvel, em função da pandemia”, afirma Paula Biagi, corretora da Esquema Imóveis.
De acordo com a especialista, o que tem se verificado no mercado, principalmente no alto padrão, é que as pessoas partiram em busca de mais conforto, já que precisariam ficar boa parte de seu tempo em casa. “Elas querem espaço, um pouco de sol, uma piscina… Os clubes e parques foram fechados e ainda há restrições para circular em muitos lugares. Isso torna as coisas complicadas, especialmente para quem tem crianças”, ressalta.

Essa alta na procura acabou impactando os valores desse tipo de imóvel. De acordo com especialistas da Esquema Imóveis, no passado, os clientes compradores costumavam evitar coberturas ou apartamentos triplex, devido às maiores dificuldades para manutenção. Hoje, justamente por conta dessa demanda por amplitude e qualidade de vida, há uma baixa disponibilidade de bons produtos no mercado, que atendam a esse público. “Enquanto a pandemia continuar, a tendência é de que as pessoas permaneçam em home office, o que deve manter as coberturas em alta no nosso segmento. E, mesmo no futuro, acredito que o retorno ao trabalho em escritórios não será de 100%”, observa Paula.

Segundo a corretora, os bairros onde se encontram as melhores coberturas de São Paulo são os Jardins, Itaim Bibi e Vila Nova Conceição, embora isso não seja uma regra. “Vila Mariana, por exemplo, não está entre os primeiros bairros onde as pessoas procuram, mas há coberturas maravilhosas também nessa região”, comenta.

Quanto ao valor da metragem, nos bairros mais procurados, uma cobertura nova, em um prédio recém-lançado, pode custar até R$ 38 mil por metro quadrado, no contrapiso. Já no que diz respeito coberturas mais antigas, para modernização ou retrofit, tudo varia de acordo com o condomínio e a localização, mas a média é de R$ 15 mil por metro quadrado, no caso de reforma total. “Normalmente, o valor de uma cobertura é mais alto do que os demais apartamentos de um prédio porque ela tende a ter dois andares, então esse cálculo é simplesmente proporcional à metragem”, explica Paula.

No entanto, vale a pena investir nesse tipo de imóvel, já que é muito fácil perceber as vantagens de morar em uma cobertura, principalmente considerando as recentes mudanças no comportamento e no estilo de vida da maioria das pessoas. Para citar apenas alguns pontos positivos, as coberturas possibilitam:
- Área externa com vista desobstruída;
- Clima de casa, segurança de prédio;
- Tranquilidade, silêncio e privacidade;
- Maior incidência de luz solar;
- Valorização do patrimônio.

Para Paula, a principal característica que uma cobertura precisa ter é uma planta inteligente, com facilidade de acesso e ótima logística de distribuição de ambientes. “Em geral, a parte de cima é reservada totalmente para lazer: área gourmet com churrasqueira ou área recreativa de piscina, com acesso a um salão de jogos ou uma sala de televisão. Copa, cozinha e lavanderia devem estar na parte de baixo, já que atendem às suítes e à sala de jantar. Uma boa cobertura é sempre muito bem dividida”, finaliza a corretora.
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