O gerente de lançamentos da Esquema Imóveis, David Farah, fala sobre como evitar a desvalorização de seu imóvel
Talvez uma das maiores preocupações de proprietários de imóveis seja a desvalorização do seu patrimônio. Por isso, é importante conhecer os principais aspectos que podem desvalorizar uma casa ou apartamento. “Alguns fatores são intuitivos, geralmente ocasionados por descuido ou até mesmo por desinteresse de proprietários e inquilinos”, explica David Farah, gerente de lançamentos da Esquema Imóveis. “Estão relacionados à falta de manutenção e principalmente à documentação do imóvel.”
Segundo Farah, há outros fatores, menos aparentes, que também desvalorizam o patrimônio no mercado imobiliário. Entre eles estão os vícios construtivos, como defeitos ou imperfeições na obra, que estão relacionados ao padrão construtivo do imóvel. “Fatores mercadológicos como localização, adensamento, oferta de imóveis semelhantes e infraestrutura local também são considerados. Além disso, o zoneamento, definido pela prefeitura, tem influência importante na vocação do bairro, ou seja, no tipo de imóvel que pode ser construído e nas obras públicas previstas.”
O gerente de lançamentos acrescenta que se deve levar em conta, ainda, a idade do imóvel, as despesas condominiais, os impostos e até mesmo o comportamento social – isto é, as demandas da sociedade atual no que diz respeito à moradia, que são influenciadas por fatores como a pandemia, por exemplo – e suas tendências (forçadas ou naturais). Outro aspecto de extrema relevância, para Farah, e que pode influenciar na desvalorização ou não de um imóvel, é sua arquitetura.
Como evitar a desvalorização
Conforme aponta Farah, o principal cuidado que um proprietário deve ter é se responsabilizar pelo que está sob seu controle, ou seja, a manutenção preventiva e a solução imediata de defeitos construtivos, além da realização de melhorias estruturais, sempre que possível. “Além disso, é preciso manter a documentação correta, participar de assembleias condominiais ou de associações dos moradores do bairro ou da rua. Um planejamento relacionado à atualização do patrimônio também é importante: estar atento ao movimento do mercado e se antecipar, realizando novos investimentos em projetos mais modernos”, recomenda.

Como evitar investimentos ruins
De acordo com Farah, existem alguns aspectos essenciais a observar, no caso do comprador de um imóvel, para não fazer um mau investimento. “Medidas simples evitam 99% dos problemas. O comprador não precisa saber de tudo, mas tem a obrigação de buscar profissionais da área imobiliária, que tenham isenção e competência”, observa. “Na Esquema Imóveis, priorizamos esse tipo de atendimento: consultivo, isento e assertivo. A fluidez entre nossos departamentos (desenvolvimento imobiliário, inteligência de mercado, lançamentos, revendas, locação e jurídico) é essencial para garantir aos clientes, sejam eles incorporadores, investidores ou clientes finais, informações precisas para uma tomada de decisão segura.”
Essas recomendações valem tanto para imóveis prontos quanto para lançamentos. “Em ambos os casos, todas as premissas podem ser observadas, mas é claro que os lançamentos levam vantagem em fatores como documentação, idade, arquitetura e potencial de valorização. Já em imóveis prontos, a balança pende positivamente para eles, no alto padrão, quando se trata de imóveis exclusivos e com metragem mais homogênea (já que os recém-lançados precisam apresentar metragens mais diversas – por exemplo, studio, 1, 2 e 3 dormitórios em um mesmo projeto). Esses são aspectos encontrados em imóveis prontos que são cada vez mais raros em lançamentos, pelas exigências da legislação recente”, conclui.

