Entenda por que a locação de imóveis pode ser uma ótima solução de moradia para expatriados
Morar em um país que não é seu de origem, em geral com um contrato de trabalho por tempo determinado, é a realidade dos expatriados. São profissionais de empresas ou funcionários de consulados, que precisam se deslocar (muitas vezes, levando a família) a qualquer outro lugar do seu país ou do mundo, para realizar suas funções.
O cenário das locações residenciais para expatriados foi bastante impactado nos últimos anos, especialmente no Brasil, por conta da pandemia. “Quem estava aqui, partiu. Mesmo os profissionais que trabalhavam para consulados acabaram retornando a seus respectivos países”, conta Glória Mota, gerente de locações da Esquema Imóveis.
De acordo com a especialista, muitos dos estrangeiros que vinham ao Brasil para trabalhar acabaram se adaptando de forma muito rápida ao modelo de home office. Além disso, diversos consulados fecharam durante a quarentena e outros agora estão funcionando de forma híbrida – ou seja, de modo presencial apenas alguns dias da semana. A gerente explica que, geralmente, as épocas em que o mercado imobiliário mais atende expatriados são dezembro e janeiro, que são meses de férias, ou maio e junho, por conta do calendário escolar dos filhos.
Para um expatriado, o modelo ideal de moradia são imóveis já mobiliados, para locação. Como a maioria dessas pessoas costuma trazer familiares, a busca tende a ser por casas ou apartamentos de 4 suítes, em condomínios com lazer completo e com toda a infraestrutura de comércio e serviços nas proximidades. Além disso, uma das maiores exigências, principalmente no caso de cônsules, é o sigilo das negociações e a segurança do imóvel, que deve incluir guarita, alarme e sistema de monitoramento. Hoje, outra necessidade passou a ser um ambiente adequado para escritório, já que as pessoas tendem a trabalhar pelo menos parcialmente de casa.
“Quanto aos bairros mais procurados, os estrangeiros normalmente preferem a região dos Jardins e Cerqueira César, para apartamentos, mas há também os que procuram por casas em bairros como Morumbi e Cidade Jardim. Não há um padrão, porque cada um vem com uma referência e um budget diferente”, observa Glória.
Segundo a gerente, a vantagem da locação residencial, para as empresas ou consulados, é a possibilidade de escolher um imóvel adequado para cada perfil de pessoa. Além disso, o orçamento tende a variar, de acordo com o cargo ocupado pelo expatriado (por exemplo: cônsul, primeiro ou segundo secretário, assistente, etc.) Essa modalidade também é interessante porque o contrato pode ser assinado por tempo determinado. “Existe uma cláusula diplomática que determina que, depois de 12 meses, o locatário pode sair do imóvel sem arcar com a multa contratual”, ressalta Glória. Ou seja, em caso de demissão ou transferência, é possível entregar o imóvel sem complicações.
Conforme aponta Glória, além de não contarem com budget para compra, os expatriados geralmente não demonstram interesse em adquirir imóveis, já que a maioria não tem planos de permanecer no país. “É raro, mas também há estrangeiros que acabam se estabelecendo definitivamente por aqui. Tivemos um caso, há algum tempo, de um francês que alugou uma casa e, por fim, acabou comprando esse mesmo imóvel”, conta.
Além de darem preferência a casas ou apartamentos totalmente mobiliados, os expatriados em geral se comportam de maneira diferente de locatários brasileiros no que diz respeito a pequenos reparos. “Eles não têm o hábito de contratar um serviço para consertar algo no imóvel, como fazemos aqui. Se há qualquer problema, acionam o locador”, comenta a gerente de locações da Esquema Imóveis. Nesse sentido, para garantir a tranquilidade dos proprietários, a contratação de um serviço de administração de bens para o imóvel pode ser uma boa solução.
Para lidar com esse tipo de cliente, a questão da língua pode parecer um obstáculo, mas a maioria dos expatriados se comunica em inglês, ou conta com seus próprios assessores e intérpretes. “Na Esquema Imóveis, temos uma equipe especializada bilíngue, com corretores preparados para lidar com esse público. Também temos diversos imóveis mobiliados para locação, prontos para morar, e uma estrutura jurídica completa, que oferece todo o acompanhamento para esse cliente, até mesmo auxiliando na questão do seguro fiança, se for necessário”, salienta Glória.
De acordo com a gerente, a documentação de locação residencial para expatriados tende a ser bastante simples. “Normalmente, a pessoa só tem passaporte ou, talvez, um CPF. Mas o garantidor dela é a instituição onde trabalha. Os proprietários dos imóveis, por sua vez, gostam de ser pagos por empresas ou consulados, porque se sentem mais seguros e podem ter a certeza de que não haverá inadimplência. Até para negociar valores, torna-se mais fácil”, afirma. O acompanhamento de profissionais, nesse processo, é essencial, pois irá garantir que o expatriado encontrará o lar ideal em nosso país. Para um bom relacionamento com esse tipo de cliente, o cuidado e a atenção são palavras-chave.
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