Jovens profissionais com perfis diversos são atraídos ao mercado imobiliário de alto padrão por altos ganhos e horários flexíveis
Retorno financeiro rápido e flexibilidade nos horários são algumas das características do mercado imobiliário de alto padrão, um segmento que nos últimos anos tem atraído profissionais das mais diversas áreas de atuação. Com a disseminação das estratégias de venda digitais, a carreira de corretor hoje se aproxima do modelo das start-ups de tecnologia, oferecendo grandes oportunidades e também reconhecimento, o que faz desse trabalho uma maneira viável e interessante de se tornar bem-sucedido na atual conjuntura econômica do país.
Guilherme Carvalho, de 24 anos, ingressou na profissão aos 18 anos – trabalhando internamente em uma imobiliária de alto padrão, enquanto buscava sua formação acadêmica em economia. Depois de atuar no mercado da corretagem em São Paulo, passou um período de intercâmbio em Berlim, para aprimorar sua proficiência na língua alemã. “Nunca tinha me imaginado trabalhando como corretor”, conta. “Um conhecido era diretor de uma imobiliária e me convidou para auxiliar em seu trabalho. Passei então a me envolver com toda a parte administrativa da empresa e, depois de um tempo, desenvolvi um relacionamento pessoal com a equipe. Em pouco menos de um ano, percebi que, como corretor, teria a oportunidade de desenvolver a área que eu considerava mais deficitária em mim: a habilidade interpessoal.”
O principal atrativo
Altos rendimentos em períodos curtos de tempo certamente estão entre os fatores que mais têm atraído jovens profissionais a essa carreira. “A remuneração é realmente atrativa e muito difícil de se alcançar em outras profissões”, acrescenta Guilherme. “Atuando como corretor, consegui criar uma reserva financeira extremamente favorável para o futuro, o que me permite tomar decisões com mais liberdade em relação à minha carreira, sem me preocupar com salário por um bom tempo. Em um futuro próximo, essa reserva pode ser usada para alavancar minha carreira, com um MBA no exterior ou algo do gênero.”
Já o corretor de imóveis Fernando de Oliveira cita a compra de dois apartamentos entre as conquistas obtidas por meio da profissão. “Também aprendi muito sobre o mercado financeiro, por isso uma parte de meus investimentos está em ações. Um corretor ganha muito dinheiro de uma só vez, o salário não é fracionado. Então, ao invés de financiar um carro, por exemplo, posso comprar à vista. Não preciso pagar juros ou parcelar as compras”, explica. “A maior vantagem é que consegui dar saltos muito grandes em minha vida. Estava em um patamar sem tantas perspectivas e, quando comecei a trabalhar como corretor, tive uma ascensão muito rápida. Atualmente, tenho algumas aplicações que me provêm rendimento e também um apartamento alugado. Se tiver um ano ruim, consigo dar a volta por cima”.
Com certeza há oportunidades nesse mercado, embora caiba ao profissional trazer resultados. No universo corporativo, é comum as pessoas trabalharem de maneira intensa, muitas vezes sem terem um reconhecimento financeiro proporcional ao seu esforço. A corretagem permite a liberdade de definir suas próprias metas e prioridades, obtendo bons resultados de acordo com o trabalho realizado. “É como ter sua própria empresa, mas sem o ônus ou as responsabilidades de um empresário, por exemplo”, comenta Fernando.
Uma profissão versátil
De acordo com Guilherme, ter acesso a algumas das pessoas mais influentes do país, em um momento importante de suas vidas (a compra ou venda de um imóvel) é um privilégio dessa profissão. “A possibilidade de construir uma network é extremamente valiosa. A pluralidade de pessoas e negócios com que nos envolvemos faz com que tenhamos conhecimentos nos mais variados campos – artes, arquitetura, engenharia, viagens, leis, impostos, entre outros”.
Para muitos jovens profissionais, a corretagem é uma oportunidade que surge em meio a crises. Entre os pontos positivos de migrar de outras carreiras para essa com certeza está o fato de que se trata de um trabalho dinâmico, que depende muito do relacionamento pessoal, já que o corretor está sempre conversando com pessoas. Essa possibilidade de comunicação com clientes é extremamente enriquecedora.
Segundo Fernando, além do aprendizado que tem obtido ao longo dos anos, a profissão de corretor de imóveis possibilita que ele se divirta trabalhando. “A Esquema Imóveis é descontraída e me dá essa liberdade. Se eu fizer meu trabalho de forma organizada, correta e prestando atenção ao que os clientes querem, sei que consigo ter bons resultados e fazer as vendas necessárias para cumprir as metas do ano. A experiência nessa área me permite também, na compra de um imóvel, saber se ele está com um bom preço e se vale a pena investir”, observa. A disponibilidade de tempo é outro grande atrativo da corretagem, de acordo com Fernando, que trabalhava em uma agência de publicidade e estudava arquitetura quando ingressou no mercado imobiliário. “Não tenho um horário fixo e faço minha própria agenda. A cobrança vem apenas de mim mesmo.”
Trabalhar como corretor, sem dúvidas, pode ser uma excelente opção para quem estudou ou entende de arquitetura, já que esse conhecimento permite ao profissional analisar o potencial de uma propriedade de maneira muito rápida e explicar para os clientes sobre o sistema construtivo, os acabamentos, a complexidade do projeto e a possibilidade de intervenções. Em imobiliárias de alto padrão como a Esquema Imóveis, a equipe trabalha diariamente com casas projetadas por grandes nomes da arquitetura, como Isay Weinfeld, Marcio Kogan e Marcos Tomanik, o que pode ser muito inspirador e estimulante para quem se interessa por essa área.
Primeira opção de carreira
O corretor Roberto Marítimo sempre atuou na área de vendas, tanto em bancos quanto em empresas. “Eu sou formado em administração e meu trabalho era vender produtos. Em 2011, quando voltei de um período na Austrália, comecei a atuar com a venda de imóveis, por indicação de um ex-colega. Trabalhando com lançamentos no centro de São Paulo, vendi cinco apartamentos em um mês”, lembra. Quando se tornou mais experiente na profissão, Marítimo passou para o mercado de alto padrão. “O trabalho é o mesmo, a dificuldade também, mas cada tipo de imóvel tem seu público. O que importa, para mim, é a qualidade dos leads”, observa.
De acordo com Marítimo, o que faz a diferença nesse segmento são as estatísticas. “Eu preciso ter um volume grande de imóveis cadastrados, de bons anúncios, além de plantões e placas. Quanto maior o número de clientes, maiores as chances de receber propostas”, ressalta. Para o profissional, o segredo é saber gerenciar o tempo e ter persistência, porque o esforço acaba compensando. “A maior conquista da nossa carreira como corretores é captar bons imóveis, fazer bons contatos e fechar negócios. Por isso, a estrutura que a Esquema Imóveis oferece é fundamental para o meu sucesso”.
Muitos corretores ingressam nessa profissão como uma espécie de atividade extra, mas acabam percebendo que a corretagem pode se tornar sua principal fonte de renda. Especialmente para quem gosta da área comercial e tem facilidade para lidar com atendimento a clientes, o mercado de alto padrão oferece oportunidades de estabelecer excelentes relações. Tudo depende da expertise do profissional e de sua capacidade de conquistar a confiança das pessoas. O fato é que os novos brokers não se encaixam mais naquele perfil de “corretor chato”, que fica telefonando o tempo todo para os clientes. Agora, o que conta na profissão é oferecer um atendimento especializado e personalizado.
Futuro promissor
A visão de futuro, principalmente no que diz respeito à segurança financeira, é uma característica comum no plano de carreira dos corretores mais jovens. O consenso entre esses profissionais é de que a melhor estratégia é poupar, estudar as possibilidades de investimento e aplicar os recursos conquistados, garantindo uma reserva para emergências e a possibilidade de escolha, tanto no que diz respeito aos rumos profissionais quanto pessoais. Na Esquema Imóveis, há um grupo de corretores que investem na bolsa de valores. São justamente os mais jovens, que possuem uma perspectiva de pensar no futuro. Os profissionais trocam dicas sobre ações e fundos de investimento, para que todos possam trabalhar sem ansiedade no que diz respeito à saúde financeira.
A liberdade de organizar o dia a dia e o reconhecimento financeiro que a profissão de corretor permite são fatores que motivam os jovens corretores a permanecerem nessa carreira. Muitos têm planos de se tornarem investidores no mercado em que atuam: comprar casas, reformar e vender. O que se vê na corretagem, hoje, é uma vontade de aprender e de aproveitar as oportunidades de negócios. Passou-se o tempo em que o corretor era visto como alguém que não deu certo em outra profissão. Atualmente, os profissionais desse mercado percebem que é possível ganhar dinheiro, desenvolver uma trajetória de sucesso e se especializar, evoluindo e conquistando clientes, com a certeza de que seu trabalho terá resultados concretos.
“Eu consegui fugir dessas carreiras em que todos fazem tudo igual. Na maioria dos empregos corporativos, poucos conseguem ser bem-sucedidos e ter alguma ascensão financeira, mas é a exceção. Como corretor, pude quitar meu apartamento, viajar mais e investir meu dinheiro”, acrescenta Marítimo, que acredita ter conquistado, nesse segmento, muito mais do que conseguiria em qualquer outro, atuando como vendedor. “Pretendo continuar na profissão e vender ainda mais. Dizem que quem trabalha tem sorte e isso é verdade, mas também é preciso criar suas próprias oportunidades. Não desistir é fundamental, tanto nessa profissão como em qualquer área de vendas”, recomenda o corretor.