A neuroarquitetura é definida pela relação entre a neurociência e a arquitetura. Essa área tem como principal objetivo impactar de forma positiva o dia a dia das pessoas, já que diversos estudos comprovam que os espaços físicos impactam o cérebro e, consequentemente, o comportamento humano.
De acordo com a Academia de Neurociência para Arquitetura, estudos sobre o sistema nervoso podes representar a maior contribuição para o campo da construção desde os estudos de física do século XIX, que estabeleceram novos métodos estruturais, acústicos e de iluminação. Entre os principais fatores que devem ser analisados na projeção dos ambientes estão: luminosidade, ventilação, acústica, cores, design, temperatura e texturas.
A combinação e o estudo desses elementos podem proporcionar bem-estar e aumentar o índice de produtividade, conforto e felicidade para os que se encontram em determinado ambiente – principalmente quando se trata do meio profissional.
Uma decoração com quadros motivacionais ou a inclusão de natureza, por meio de plantas, também estimulam o relaxamento e o foco durante as atividades cotidianas. Esse é um dos motivos pelos quais neuroarquitetura é muito utilizada em ambientes de trabalho, assim como escolas e hospitais.
A neuroarquitetura em ambientes corporativos
Aplicar a neuroarquitetura em edifícios empresariais, por exemplo, torna-se uma ferramenta fundamental na transformação comportamental dos funcionários. Para que isso seja feito de modo eficaz, no entanto, os arquitetos devem utilizar técnicas e materiais que contribuam para o bem-estar dos profissionais, mesmo que esses detalhes sejam imperceptíveis para o cérebro.
Atualmente, há muitas empresas que se concentram nessa prática, incluindo a neuroarquitetura em seus projetos. Espaços de coworking, por exemplo, têm crescido no Brasil e ganhado destaque pela inovação, além de estimular a criatividade dos profissionais e criar um ambiente agradável e inspirador, com infraestrutura completa.
Desse modo, os projetos devem considerar a funcionalidade, a estética e os impactos gerados no inconsciente. Além disso, os ambientes de trabalho devem possuir espaços humanizados, que atendam às necessidades físicas e psicológicas de seus usuários. Essa questão influencia diretamente na motivação e na produtividade dos funcionários, melhorando também a qualidade de vida.