< Voltar

A Geração Z e os Millennials no mercado imobiliário

É possível definir um padrão de consumo apenas por distinções geracionais?

 

A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados dos anos 90 e o início dos anos 2010, é uma das mais estudadas e discutidas nos dias de hoje. Com o rápido avanço da tecnologia e a crescente mudança nos valores culturais, essa geração tem um impacto significativo no mundo em que vivemos. Muitos acreditam que a Geração Z representa uma nova era, com desafios e oportunidades únicas que os indivíduos mais velhos não experimentaram.

 

Como a primeira geração que cresceu inteiramente na era digital, a Geração Z está acostumada com um acesso fácil a informações e busca praticidade e rapidez em tudo o que faz. 

 

Mas, como todo assunto que fica no “trending topics”, a Gen Z tem sido alvo de muitas generalizações, como podemos perceber, em relação ao seu comportamento de consumo, inclusive no mercado imobiliário, onde a maior parte das pesquisas defendem que essa geração não investem em imóveis, pois não são adeptos a “criar raízes” em algum lugar.

 

No entanto, é importante considerar que cada indivíduo é único e possui suas próprias preferências e valores, que não se encaixam necessariamente em estereótipos pré-concebidos.

 

Ao contrário do que muitos acreditam, a pesquisa Millennial Homeownership Report indicou que a compra de imóveis para residência por millennials e os Z’s têm crescido nos últimos anos. Embora haja um percentual de 18,2% de millennials que não possuem casas e preferem continuar alugando, muitos deles têm essa opinião por não terem condições financeiras para adquirir uma casa própria.

 

 

O contexto econômico e social em que essas pessoas cresceram também influencia suas decisões de consumo. Alguns millennials priorizam a experiência em detrimento da posse, mas isso não significa que não valorizem a segurança e a estabilidade que a aquisição de um imóvel pode proporcionar.

 

No mercado de alto padrão, muitas das generalizações sobre a geração Z e millennials deixam de fazer sentido, uma vez que o poder aquisitivo é levado em conta. É preciso analisar o comportamento de consumo de forma ampla e multifacetada, levando em consideração não apenas a idade, mas também a formação, oportunidades e estímulos que foram dados a cada indivíduo.

 

No final das contas, cada pessoa tem suas próprias necessidades e preferências, e cabe ao mercado imobiliário compreender e atender a essas demandas de forma personalizada e individualizada. Não é adequado generalizar o comportamento de consumo de uma geração inteira, pois cada pessoa é única e possui suas próprias escolhas e valores.

 

 

Quer saber mais sobre os assuntos mais relevantes do mercado imobiliário? Acompanhe o nosso blog.

 

 

ARTIGOS
RELACIONADOS

A Esquema Imóveis acaba de lançar uma nova websérie e por isso investigamos o fenômeno dos programas que mostram transformações na vida real   Quem não gosta de ver séries em que grandes transformações acontecem, especialmente se forem na vida real? Desde que começou a se popularizar no Brasil e…

O que muda nas relações profissionais pós-pandemia? Como manter a equipe próxima, mesmo com as medidas de distanciamento?   Depois de mais de dois meses em quarentena, já seria de se esperar que o retorno às atividades presenciais nas empresas trouxesse adaptações. Algo que deve mudar de forma permanente são…

Home office e modelos híbridos de trabalho têm sido adotados para lidar com as demandas da atualidade   A chegada do Dia do Trabalhador traz questionamentos sobre a maneira como o trabalho tem mudado, ao longo das últimas décadas. Especialmente no ano passado, devido às medidas de isolamento social, novos…

Em meio ao terror da Segunda Guerra Mundial, a jovem Anne Frank colocou no papel seus medos e esperanças. O que podemos aprender com isso?   O ano era 1942. Na Holanda ocupada pelos nazistas, a jovem judia Annelies Marie Frank (Anne Frank) começou a documentar seu dia a dia…

Acompanhe a evolução da indústria fashion ao longo da história, refletindo a cultura e a sociedade de cada época   A moda, assim como a política e a tecnologia, evolui ao longo dos séculos, acompanhando as mudanças culturais e sociais de cada período da história humana. A percepção do que…

Tanto no campo pessoal quanto profissional, a busca por um propósito é o que dá sentido à vida   Mesmo quando tudo parece estar em ordem na nossa vida – carreira, família e vida social – pode ser que tenhamos a sensação de que alguma coisa ainda está faltando. Em…

Desenvolvimento da capital mais rica e populosa do Brasil   Desde 1960, São Paulo ocupa a posição de capital mais rica e populosa do Brasil. Embora gere sozinha nada menos que 10% da riqueza nacional, nada indicava, até a metade do século XIX, que o município ostentaria tais postos. Em…

O professor e filósofo Emílio Terron fala sobre como podemos encarar os encontros como oportunidades de transformação   Nos dias de hoje, parar um pouco e pensar sobre a vida pode ser algo que poucas pessoas conseguem fazer. No entanto, é a partir das reflexões e dos questionamentos levantados pela…