Cortado pelo maior polo financeiro e comercial da cidade, o bairro oferece qualidade de vida, praticidade e diversas opções de entretenimento
O Itaim Bibi é um bairro cheio de vida e com uma enorme variedade de serviços, no qual praticamente tudo pode ser feito a pé. Está localizado entre as avenidas Juscelino Kubitschek, São Gabriel, 9 de Julho e Brigadeiro Faria Lima, sendo vizinho da Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Jardim Europa, Ibirapuera e Jardim Paulistano. Oferecendo a possibilidade de morar perto do trabalho (para os profissionais que atuam na região da Faria Lima) e ter à sua disposição uma infinidade de opções de lazer, comércio e serviços, a região agrada aos mais diversos públicos.
“Eu amo o Itaim! O bairro tem gente, restaurantes… Moro nele há 23 anos”, conta Lydia Magalhães, corretora da Esquema Imóveis. “Depois que me mudei para lá, tudo ficou mais prático. Meus filhos podiam sair e resolver as coisas perto de casa. Fiquei realmente deslumbrada por poder fazer tudo a pé. Tanto que nunca tive coragem de sair dali. Tem agito, mas não é barulhento. O barulho é alegre, gostoso, não incomoda.”
Já o corretor Diego Lima costuma frequentar a região para se divertir. “Eu gosto dos restaurantes, bares… Quando trabalhava perto da Berrini, o pessoal ia fazer happy hour no Itaim Bibi, em lugares como o Tatu Bola e o Bar Eu Tu Eles”, lembra. “Também tem muito restaurante japonês, já que essa culinária faz sucesso entre os mais jovens. Posso citar o Ohka, o Yabany, Dhaigo, Benihana, Nagayama, Jam… São restaurantes que servem comida, mas também possuem espaços para as pessoas se encontrarem pra conversar e tomar um drink. A Berrini não tem esse lado agradável do Itaim, por isso muitos se deslocam até lá para fazer esse tipo de programa.”

Além da gastronomia oriental, o Itaim Bibi abriga inúmeros outros restaurantes, das mais variadas culinárias, como o Nino Cucina, La Tambouille, Modern Mamma Osteria, Due Cuochi, San Paolo, Santo Grão, Espírito Santo, Chez Claude, Jamie’s Italian, Serafina, Ráscal, Camden House, Cantaloup, Trattoria Fasano, Gero Panini e Parigi, entre outros. A Rua Amauri é uma das mais famosas no que diz respeito à variedade de opções gastronômicas. “Lá tem comida francesa, italiana, japonesa, coreana… tem de tudo. Quer um sanduichinho ou algo natural? Também tem”, afirma Lydia. O bairro conta ainda com o Shopping JK Iguatemi, na Juscelino Kubitschek, e o Shopping Iguatemi, na Faria Lima.
Paula Biagi, corretora da Esquema Imóveis e mãe de Diego, concorda: “O Itaim sempre tem algo novo acontecendo. Eu não tenho raízes no bairro, mas é uma região para onde gosto de ir, até para variar um pouco, quando estou cansada dos Jardins. Tem chefs renomados, para uma alimentação de qualidade, mas com um serviço mais rápido, menos formal. Lá também tem sorveterias, padarias… E lugares diferentes, como o Eataly, que é algo único, internacional.”
Localizado na Juscelino Kubitschek, o Eataly é um verdadeiro centro gastronômico italiano, com cerca de 4.500 m2 de área, distribuídos em três andares. O imenso empório, que conta com uma diversidade de produtos importados da Europa, abrange também restaurantes e cafés, além das lojas especializadas.


O Brascan Mall, cujo quarteirão já abrigou uma fábrica de chocolates Kopenhagen, é uma espécie de shopping aberto, rodeado por árvores, com lojas, cafés e cinema. Ali se localiza um dos melhores cinemas da cidade, o Kinoplex. “Quando eu era adolescente, aquele era o point dos garotos da minha idade. Jovens de todas as partes de São Paulo se encontravam lá. O cinema é realmente muito bom!”, recorda Diego. Mais uma opção para os amantes da sétima arte é o complexo do Shopping JK, uma estrutura que inclui salas VIP (equipadas com poltronas confortáveis, lâmpadas de leitura e serviço de bar), além de salas com tecnologia 4D e IMAX.
Outros pontos de interesse, no que diz respeito ao lazer, são o Teatro Décio de Almeida Prado e o Museu da Casa Brasileira, especializado em design e arquitetura. Quanto a clubes, o mais próximo ao Itaim Bibi é o Esporte Clube Pinheiros. “O entretenimento geralmente gira em torno de atividades sociais. Os Jardins é uma região cercada por dois clubes: o Harmonia e o Paulistano. Já no Itaim, o bairro é como um clube a céu aberto. Ele não é engessado ou restrito. Além disso, está perto tanto do Parque Ibirapuera quanto do Parque do Povo”, afirma Paula.

As áreas verdes são grandes atrativos, principalmente para as pessoas que buscam um modo de vida saudável e em contato com a natureza. Nesse sentido, o Parque do Povo (Mário Pimenta Camargo) supre todas as necessidades dos moradores e frequentadores do Itaim Bibi. Com mais de 130 mil m2, trata-se de um dos mais recentes parques da cidade de São Paulo, tendo sido inaugurado em 2008. Além de três quadras esportivas, dispõe de pistas para caminhada, corrida e ciclismo, equipamentos de ginástica e um amplo gramado.
“Uma coisa que eu faço muito é pegar uma bicicleta, atravessar a Faria Lima toda, ir até o Parque do Povo, voltar e depois pedalar até o Parque Villa-Lobos. No Itaim, há várias opções de bicicleta compartilhada, além das ciclovias e ciclofaixas”, conta Diego. “As pessoas se exercitam no parque, tomam seu café da manhã no Madureira Sucos e vão para o escritório. Eu mesmo vou até o Parque do Povo toda semana, para caminhar, andar de bicicleta e aproveitar as opções de comida saudável. Ali perto tem o Frutaria, o Pé no Parque (já na Vila Nova Conceição) e uma série de outros restaurantes naturais na região da Avenida Hélio Pellegrino”, indica.
De acordo com Diego, uma das características mais agradáveis do Parque do Povo é a gigantesca área gramada. “Depois de correr, andar de bike ou de patins, o pessoal deita para tomar sol no gramado, descansar ou fazer um piquenique. Muitos praticam yoga ou meditação. É como se fosse uma clareira, no meio do Itaim, de onde você consegue enxergar todos os prédios e a Marginal”, observa o corretor. “Antes da pandemia, nos domingos à tarde, era montado ali um palco para shows musicais, de MPB ou bossa nova, ou até mesmo artistas experimentais, e a galera sentava lá para assistir.”
Mobilidade, comércio e serviços
Embora não possua estações de metrô muito próximas, o Itaim Bibi é atendido pelas estações Cidade Jardim e Vila Olímpia da Linha 9 (Esmeralda) da CPTM, além de contar com várias linhas de ônibus. O destaque, no entanto, são as ciclovias e ciclofaixas que percorrem a região, desde a Faria Lima até o Rio Pinheiros e a Avenida Luís Carlos Berrini.

“O bairro sempre ofereceu essa facilidade de andar por lugares arborizados, com ruas planas, o que favorece meios de transporte mais alternativos. As pessoas que circulam pelo Itaim valorizam a vida saudável e não utilizam muito carro, até porque não há tantos locais para estacionar na região. Então, para ir trabalhar, surgiu esse movimento do patinete e da bicicleta, como uma solução para a locomoção”, observa Diego. “O uso do patinete na cidade, aliás, começou nessa região, e o pessoal mais jovem aderiu. Foi quando se cunhou o termo Faria Limers, principalmente depois que a XP se estabeleceu ali, para definir esse perfil de profissional descolado, que vai para o trabalho de patinete, roupa social e mochila nas costas.”
Para Lydia, um dos melhores aspectos do bairro certamente é poder resolver praticamente tudo a pé. Além da diversidade no que diz respeito ao lazer e ao entretenimento, o Itaim Bibi conta com uma vasta gama de supermercados, incluindo opções mais refinadas, como o Empório Santa Maria e o Emporium São Paulo. Há também excelentes hortifrutis e até mesmo uma feira, na Rua Tamandaré Toledo.
“Para compras diversas, as Ruas João Cachoeira e Joaquim Floriano são verdadeiros shoppings a céu aberto”, afirma Lydia. Na Joaquim Floriano, butiques e lojas de design dividem espaço com lanchonetes e hamburguerias. Já na João Cachoeira, o destaque são as lojas de roupas, embora possam ser encontrados diversos outros tipos de comércio, inclusive padarias e bares, que movimentam a cena noturna. “A João Cachoeira é uma rua viva, animada e alegre. Ela tem um dinamismo que fala por si. Se hoje fecha uma loja, amanhã já tem outra abrindo. É uma rua que nunca ficou decadente”, completa Paula. Há também uma grande quantidade de pet shops no bairro, já que a maioria dos moradores têm animais de estimação.
Quanto a escolas, os corretores citam o Colégio Concept e o Colégio Nossa Senhora das Graças (conhecido como Gracinha), nas proximidades do Itaim Bibi, além do fácil acesso à Escola Móbile, uma das mais conceituadas da Vila Nova Conceição. Já no que diz respeito ao culto religioso, os principais locais frequentados pelos moradores são a Igreja de São Gabriel e a Paróquia Santa Teresa de Jesus (ou Santa Teresinha).
Perfil dos moradores e dos imóveis
O perfil dos moradores do Itaim Bibi é bastante variado. Paula e Diego ressaltam que, aos finais de semana, o bairro tem outra “cara”. São dois tipos de públicos: as famílias e as pessoas jovens. As famílias saem para passear com os filhos, os cachorrinhos, e tomam café da manhã nas padarias. Já entre os jovens, a maior parte trabalha no mercado financeiro. Eles circulam por ali diariamente, por isso querem e precisam morar nessa região.
“Há moradores mais antigos, assim como nos Jardins, mas depois que grandes empresas e fundos de investimento se estabeleceram nos prédios comerciais do Itaim, o bairro começou atrair jovens, entre 20 e 35 anos”, explica o corretor. “E qual é o driver de moradia desse público? Apartamentos em prédios com lazer, preferencialmente com lavanderia compartilhada, que sejam práticos para manter. É mais um lugar para dormir, já que durante o dia eles trabalham e à noite saem com os amigos para curtir a vida noturna da região.”

“A graça do Itaim é que tem de tudo um pouco”, completa Lydia. Com suas ruas planas e grande circulação de pessoas, a parte residencial e o comércio existindo em harmonia, além do centro financeiro da Faria Lima, a corretora vê a região como uma “saudável mistura, que resulta em um dos melhores lugares para se viver em São Paulo”.
“Eu vejo o Itaim como um bairro mais jovem, por isso há uma grande busca por imóveis para locação”, acrescenta Paula. “A região passou por uma expansão muito grande em termos de habitação, ficando dividida entre os apartamentos menores e os de altíssimo padrão. Ou seja, o bairro atende a todas as pessoas que circulam por ali, tanto CEOs de grandes empresas quanto jovens profissionais.”
De acordo com a corretora, o limite que separa o Itaim Bibi do Jardim América é a Avenida 9 de Julho, que desemboca na Faria Lima. Contornando o bairro Cidade Jardim e nas proximidades do Parque do Povo, há uma região extremamente cobiçada no mercado imobiliário de alto padrão – que inclui ruas como Salvador Cardoso, Horácio Lafer, Leopoldo Magalhães e Cojuba – onde grandes construtoras investiram em empreendimentos residenciais modernos e luxuosos.


“Na minha cabeça, são como dois bairros. A parte de cima, da Faria Lima até a Avenida São Gabriel, tem um perfil: apartamentos menores, normalmente de 80 a 200 m2. Na parte que se localiza mais para baixo, da Faria Lima até a Marginal Pinheiros, os prédios são bastante requintados e os apartamentos muito maiores, de 300 a 700 m2 – às vezes até mais do que isso”, comenta Lydia. Segundo ela, a região mais próxima à São Gabriel atrai pessoas que buscam imóveis bem localizados e com valores mais acessíveis, geralmente para modernização. “Esses condomínios mais antigos foram construídos, em sua maior parte, nos anos 1970, com formato mais quadrado e quatro apartamentos por andar. No meu prédio, foi feita uma reforma e 40% foi vendido para casais jovens, muitos deles com filhos.”
“Algo que está acontecendo muito no Itaim, assim como nos Jardins, é a revitalização dos prédios. O que estamos vendo é uma modernização das áreas comuns. Há espaços, como salões de festas, que hoje são usados para outros fins, já que atualmente as casas de eventos suprem essa necessidade”, explica Lydia. Segundo os especialistas, alguns prédios têm transformado a área de festas (que, em muitos casos, acabou se tornando obsoleta ou subutilizada) em academia de ginástica.

O valor do metro quadrado, no Itaim Bibi, varia muito de acordo com o prédio e as condições do apartamento. Na parte do bairro onde estão os apartamentos maiores e recém-entregues, nos andares mais altos, o valor pode variar de 29 a 34 mil reais por metro quadrado. “Mas esses empreendimentos contam com uma estrutura que vale cada centavo”, salienta Paula. Já na parte de apartamentos menores, a média é de 15 mil reais para o metro quadrado de um imóvel já reformado, sendo que o valor do metro quadrado para reforma fica em torno de 11 mil reais. “O público está enxergando essa possibilidade de comprar e reformar, que é uma consequência da falta de moradia em um lugar bacana em São Paulo.”

“O Itaim é um bairro feliz, com vida própria”, conclui Paula. De uma chácara que não era valorizada e que passou por diversos proprietários, o local se transformou em uma região cobiçada, descolada e moderna, ideal para quem busca qualidade de vida, morando perto do trabalho e ganhando tempo no deslocamento, além da possibilidade de estabelecer rotinas saudáveis, com acesso às melhores opções gastronômicas e de entretenimento da capital paulista.
A história do bairro
As origens do Itaim Bibi remetem a 1896, quando o general José Vieira Couto de Magalhães adquiriu uma extensão de 120 alqueires, sem muito valor, por serem terras inundáveis (o que foi resolvido posteriormente, com a canalização dos córregos para a criação de grandes avenidas). O local era utilizado para caça e pesca, além de abrigar árvores frutíferas. O general teve um filho, José Couto de Magalhães, que herdou as terras em 1898. Na época, a região era conhecida como Chácara do Itahy (“pedra pequena”, em tupi), sendo também chamada de Chácara do Itaí.
Em 1907, o médico Leopoldo Couto de Magalhães, irmão do general, comprou a chácara e ali se instalou com sua família. Bibi (bebê) era o apelido de um dos filhos de Magalhães, Leopoldo Couto Magalhães Júnior, que na vida adulta passou a ser chamado de Seu Bibi. Para que a região não fosse confundida com o Itaim Paulista, as pessoas se referiam ao local como “Itaim do Bibi”. A Rua Renato Paes de Barros também já foi chamada de Rua Bibi, em sua homenagem.

O filho de Bibi, Arnaldo Couto de Magalhães, foi responsável pelo loteamento da propriedade, nos anos 1920. As terras foram divididas em pequenas chácaras, vendidas a imigrantes italianos e portugueses. Ali, eles passaram a produzir verduras e legumes para abastecer o restante da cidade. A sede da antiga chácara, hoje conhecida como Casa Bandeirista do Itaim, está localizada no início da atual Rua Iguatemi e foi tombada pelo patrimônio histórico.
Até a década de 1930, a ocupação populacional do Itaim Bibi se restringia ao quadrilátero entre o Rio Pinheiros e as atuais avenidas Nove de Julho, São Gabriel e Juscelino Kubitschek. Após os anos 1950, a região passou por um grande desenvolvimento e urbanização, com a canalização dos córregos e rios, o que fez desaparecerem as chácaras. Até os anos 1960 e 1970, o núcleo do bairro era formado por pequenos comerciantes e prestadores de serviço.
No entanto, com a abertura da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na década de 1970, e a instalação das sedes de grandes empresas multinacionais (como Morgan Stanley, BTG, Google e Facebook), o bairro foi crescendo e se verticalizando, tornando-se um importante centro comercial e financeiro, e ganhando muitos prédios residenciais de alto padrão, além de uma vida noturna intensa e alguns dos restaurantes mais conceituados de São Paulo.

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