Essencialmente residencial e com valores mais acessíveis do que os Jardins, o Alto de Pinheiros oferece tranquilidade e qualidade de vida
As origens do bairro de Alto de Pinheiros datam de 1911, quando a Companhia City adquiriu a área para incorporação imobiliária. No entanto, foi somente ao final dos anos 1920 que a região se desenvolveu e se valorizou, com a retificação do Rio Pinheiros pela empresa Light. Com amplo acesso a estações de metrô e trem, ruas arborizadas e casas de alto padrão, tendo como diferencial preços menores do que os encontrados nos Jardins, a região tem se tornado uma das mais procuradas para se viver bem na capital paulista.
“Por ser um empreendimento da Companhia City, a história do Alto de Pinheiros se parece um pouco com a região dos Jardins. Ele foi estruturado dentro do conceito de bairro-jardim, com ruas curvas e arborizadas, além de muitas praças com rotatórias. Quase todas as ruas ‘desembocam’ na Praça Panamericana”, observa a corretora Yara Roldan. Segundo ela, a empresa de desenvolvimento urbanístico permitia a construção do imóvel em apenas uma parte do terreno, sendo o restante do espaço reservado para o jardim.
“Para mim, chega a ser emotivo falar sobre o bairro, porque estudei no Colégio Santa Cruz, que é uma das referências do Alto de Pinheiros. É um bairro essencialmente residencial, com escolas maravilhosas. Por isso, é uma excelente opção para quem gostaria de ir para um lugar com perfil de bairro-jardim, mas busca por valores de terreno mais acessíveis”, explica o corretor André Serroni.
Mobilidade e zoneamento
Entre as principais características do bairro estão a fácil mobilidade, com baixos índices de congestionamentos, ruas largas e acesso a grandes avenidas e marginais. “É uma região de baixo gabarito (mais casas) e também com baixa densidade demográfica. São poucos os prédios e, por esse motivo, os novos empreendimentos nesse sentido acabam sendo muito procurados”, ressalta Serroni. “O que torna o Alto de Pinheiros tão especial é que, apesar de estar no extremo oeste em relação aos Jardins, trata-se de um bairro centralizado por conta da Marginal Pinheiros.”
De acordo com Serroni, o bairro não é composto estritamente por residências por ter, em algumas ruas, zoneamento que permite atividades mistas, inclusive comerciais, condizentes com a área residencial. Há também uma lei de zoneamento que impede a construção de prédios altos e com muitos apartamentos; o que, aliado à escassez de terrenos para essa finalidade, deve manter a tranquilidade e a exclusividade da região.
O corretor destaca que moradores importantes, como empresários e políticos, também ajudam a valorizar o bairro, além de ampliarem sua estrutura de segurança. “Algumas das pessoas conhecidas que moram na região incluem o presidente do Itaú, o ex-presidente Michel Temer e o ex-governador de São Paulo José Serra”, salienta Serroni. A segurança privada dos condomínios e das ruas semifechadas, com cancela e guarita, ajuda a aumentar a sensação de sossego e privacidade dos moradores.
Para quem busca segurança, outra excelente opção, praticamente ao lado do Alto de Pinheiros, é City Boaçava. “É um bairro extremamente seguro, com câmeras em todas as esquinas. Há poucos acessos para entrada de não moradores e as ruas são estreitas, o que facilita o monitoramento. Os condomínios pagam segurança extra, então há seguranças para acompanhar quem estiver entrando ou saindo. A dinâmica é quase como se fosse a de um condomínio fechado”, explica Rodrigo Furno, gerente comercial da Esquema Imóveis. “Boaçava é um lugar convidativo, lembra uma cidade do interior. Os moradores são extremamente receptivos e amigáveis”, completa Marícia.
Lazer e entretenimento
Além de possuir ampla infraestrutura de comércios e serviços educacionais, o Alto de Pinheiros está próximo a uma variedade de opções gastronômicas em bairros vizinhos. “É como se o bairro fosse um oásis, cercado pelo agito da Vila Madalena, ao lado da excelente gastronomia de Pinheiros, com acesso a uma variedade de serviços”, comenta Yara.
Bons restaurantes podem ser encontrados principalmente nas redondezas da Praça Panamericana e na região de Pinheiros, podendo ser citados o CÓR, Empório Alto de Pinheiros, Più, Casa de Ieda, Pirajá e Brás Pizzaria. A proximidade à Vila Madalena e sua fervilhante vida noturna, mas sem abrir mão do sossego de uma zona residencial, também é uma grande vantagem do Alto de Pinheiros.
“As opções de lazer e entretenimento estão entre os maiores atrativos do bairro, incluindo o Parque e o Shopping Villa-Lobos, o Eco Fit Clube, o Anhembi Tenis Club, o Team Tenis e o Clube Alto de Pinheiros”, completa a corretora Marícia Santini. Já no que diz respeito ao culto religioso, a Igreja da Cruz Torta, fundada em 1958, com sua arquitetura rústica e peculiar, é a principal instituição da região.
O Parque Villa-Lobos, inaugurado em 1994 e gerido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, conta com uma área de 732 mil metros quadrados, com ciclovia, biblioteca, playground, quadras esportivas, anfiteatro e palcos para shows, além de horta, orquidário e bosque de Mata Atlântica. “Diferentemente do Ibirapuera, em que se vai de carro para caminhar, as pessoas costumam ir a pé para o Villa-Lobos, o que faz com que haja muita circulação nas ruas nos finais de semana”, conta Serroni. Além disso, praças como a Praça Pôr do Sol (Coronel Custódio Fernandes Pinheiro), a Praça Conde de Barcelos e a Praça Boaçava também são muito frequentadas.
“Além do Parque Villa-Lobos, que ajudou a tornar a região o que ela é hoje – já que antigamente a área do parque servia como um depósito de lixo do CEAGESP – temos um ponto cultural importante na Vila Madalena, bairro vizinho, que é o Beco do Batman”, destaca Furno. O Shopping Villa-Lobos é outro grande atrativo do Alto de Pinheiros, já que reúne diversas opções de comércio para as famílias que residem no bairro.
“É um dos bairros mais arborizados da cidade, mantendo sua forma como bairro-jardim, com calçadas agradáveis e muitas áreas verdes. Ao todo, são mais de 268 mil metros quadrados de praças e 21,5 quilômetros de ciclovias”, destaca Marícia. “O Alto de Pinheiros também concentra alguns dos mais conceituados colégios e universidade de São Paulo, como o Colégio Santa Cruz, Colégio Vera Cruz, Colégio Palmares, Rainha da Paz e Escola Beacon, além da proximidade com a USP.”
Evolução do mercado imobiliário no bairro
Embora o metro quadrado tenha passado por uma crescente valorização no Alto de Pinheiros, a região oferece valores relativamente acessíveis para casas de alto padrão. Com lotes que possuem em média 500 m², o custo do metro quadrado de terreno não construído fica entre R$ 4 e 5 mil. Já o valor do metro quadrado construído pode chegar a R$ 12 mil, dependendo da estrutura e dos acabamentos do imóvel.
De acordo com nossa base, temos disponíveis 520 imóveis na região do Alto de Pinheiros (incluindo Pinheiros e Vila Madalena). “Basicamente, temos três tipos de imóveis nesses terrenos”, explica Serroni. “Há casas com mais de 20 anos, que normalmente os compradores derrubam; outras casas com estrutura muito boa, que são mantidas parcialmente; e também as casas novas, recém-construídas.”
As maiores ofertas no bairro têm sido propriedades de casais mais idosos, que passaram boa parte de suas vidas ali e agora buscam reduzir seu espaço, mudando para imóveis mais fáceis de gerir. O corretor acredita que, para o perfil de compradores que têm buscado terrenos no bairro, famílias na faixa dos 40 anos e com filhos em fase escolar, essas construções mais antigas já não atendem às necessidades contemporâneas. “Hoje, as pessoas querem integração, ambientes abertos e praticidade”, explica Serroni. Por esse motivo, não há um estilo arquitetônico específico predominante no Alto de Pinheiros, embora as casas novas ou reformadas estejam ganhando cada vez mais espaço.
Conforme explica Furno, tem acontecido no bairro algo que já se tornou comum no Jardim Europa: investidores identificam boas oportunidades e compram casas mais antigas, para reformar ou modernizar e depois vender. Também há algumas ruas consideradas especiais pelos corretores, que são as “queridinhas” do público que procura imóveis no Alto de Pinheiros – especialmente a Rua Alberto Faria e a Rua Antônio de Gouveia Giudice. Mas quando se fala das maiores vantagens de se morar no bairro, o consenso é de que o que mais atrai as pessoas são as escolas, as áreas verdes, a tranquilidade e a mobilidade urbana.
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